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Rituais com Ervas – Banho de descarrego energético

Esse exemplo é de um ritual de limpeza profunda, recomendado para casos extremos de obsessão espiritual, atuação de magias negativas ou cascões energéticos densos.

Os verbos atuantes dessas plantas são: anular, desfazer, quebrar, cortar, dissolver, limpar.

1º dia – arruda, guiné, pinhão-roxo;

2º dia – erva-de-bicho, espada de São Jorge, aroeira;

3º dia – casca de alho, buchinha do norte, dandá da costa.

É preferível, num tratamento contínuo de três dias, usarmos três ervas diferentes por dia, totalizando nove ervas, do que usar nove ervas juntas durante três dias. Poderíamos dizer que um banho de ervas quentes ou agressivas, fica no pico máximo de ação de seis a dez horas após a sua administração. Baseado nisso, observamos oito horas como o intervalo mínimo entre banhos de ervas para descarrego.

As ervas quentes ou agressivas, como o próprio nome já diz, tem a energia mais intensa, forte e com alto poder de limpeza e de absorção. Podemos dizer que essas plantas têm uma alta capacidade de absorver energias de pessoas e ambientes e, quando preparadas equilibradamente e combinadas com outras, elas se tornam “palhas de aço” no efeito de limpezas pesadas. Usamos para os descarregos energéticos número ímpar de ervas, pois assim nosso mental que está desenhado já com essa informação, de que o ímpar é desagregador, funciona a nosso favor criando uma imagem mental de banimento, anulação, eliminação dos fatores indesejáveis pelo ritual. 

O uso dessas ervas deve privilegiar um cuidado atencioso quanto à aplicação de banhos na cabeça, coroa ou chacra coronal, pois onde encostam causam reações não só em relação aos fatores negativos, mas também exaurindo energia vital de quem as usa. 

Fica a dúvida então em relação aos banhos de ervas quentes na cabeça. Tomá-los ou não? 

Sua cabeça faz parte do seu corpo, material e espiritual. Atuações negativas promovem um verdadeiro ataque para se estabelecerem nesse ponto, o mais sensível do corpo espiritual. Posso usar essas ervas sim, desde que siga além da regra de bom senso, ou seja, nada de exageros, os cuidados citados a seguir:

– Tomar cuidado com os olhos, nariz, boca e ouvido; 

– Banhe a cabeça deixando o banho cair para trás, para as costas.

Há alguns mitos em relação a banhos de descarrego. Um deles é que depois da aplicação de um banho de descarrego devemos lavar o chão do banheiro com sal, ou até mesmo açúcar para que o resíduo da descarga astral não pegue em outras pessoas.

Quando preparamos um banho, os elementos ali usados são os absorvedores de toda e qualquer forma de vida consciente ou não, larvas miasmas, cascões energéticos negativos, enfim, que são atraídos, envolvidos, dissolvidos e reabsorvidos pelos mecanismos da lei que regem as coisas espirituais e energéticas da natureza e anulados no lado etérico da vida, não restando nada no plano material que possa pegar em outras pessoas.

Existem centenas de outros mitos em ralação ao uso das ervas, principalmente essas de descarrego. O importante é que se use o bom senso e não fique preso a eles, dando mais importância ao que os outros falam do que ao resultado esperado. Um ótimo ritual a todos!

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