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Direto do meu jardim, para quem tem olhos para ver... |
Depois de tanto tempo escrevendo sobre bruxaria, renunciar ao tema foi uma escolha difícil. A gente cria um apego ao tema e à
forma e cria uma porção de funções para estes textos. Mas certamente não farão nenhuma
falta os meus escritos, pois depois de mim vieram outros tantos falando a mesma
coisa ou tentando derrubar minhas teses com antíteses ora interessantes, ora medonhas.
Deixo então as comédias de lado para falar dos pensamentos sempre desordenados
que ocorrem na vida desta pessoa, desta bruxa que aqui escreve.
Meus projetos vão bem, obrigada. Continuam crescendo e
empilhando. Alguns chegam à execução, ganham cores e ferramentas, e outros vão
tomando poeira. Estou preparando material para um curso (que depois eu conto
mais quando estiver na reta do gol), nossos clientes de coaching satisfeitos e caminhando bem, a “e-lodjinha” indo muito
bem, um novo portão num processo lento de instalação, os novos balizadores já
instalados na entrada do sítio... tudo num processo... de progresso sem
correria... com pouco stress (anda um pouquinho, descansa um pouquinho, 550 km!)
É lógico que “algum” stress sempre pinta. Parece que foi só
a gente pensar em instalar o portão e uma infinidade de situações ocorrem SÓ
porque o portão ainda não está instalado.
Primeiro, o usual. Pedreiros que vêm quando querem, serralheiro
enrolado, listas de compras infindáveis que fogem ao que estimamos porque os
dois figuras já mencionados se esqueceram de falar para comprar. Mas normal,
afinal de contas, é interiorrrr. Aqui ninguém acelera o passo, ninguém chega na
hora, e parece que tudo e todo mundo é movido por Saturno...
Em segundo lugar é o trânsito de criaturas. Andou entrando
gente (oi?) e bicho. Já estamos acostumados com vacas, cavalos e mulas surgindo
aqui de vez em quando. Dureza foi quando - há umas semanas atrás - pintou um
mini-touro soltinho da silva, bravo que nem uma peste. Tadinha da minha velha Luna,
que tomou um coice e foi parar na piscina naquele dia que, diga-se de passagem,
estava frio pra dedéu.
O frio, ah o frio... que raro surgiu neste inverno todo. Eu
olho para as árvores e plantas e percebo que está tudo muito louco com este
clima apocalíptico que estamos vivendo e que parece que ninguém está
percebendo. Quase nada de chuva. Plantas que estão florindo e frutificando ao
mesmo tempo. Dá para entender isso?
O lado bom do inverno é que ele deixou de ser inferno para
mim. Meu amado não precisou se ausentar, e o inverno que já estava morno aqueceu-se
ainda mais nesta chama venusiana de delícias sob o cobertor. As noites frescas
ajudaram com as saídas aos nossos templos friorentos e os trabalhos fluíram como
nunca. Definitivamente, este inverno foi muito atípico. Ele veio com ares de
primavera, de novos projetos e renovações. E vamos adiante, vivendo um dia de
cada vez, como uma jornada mágica e maravilhosa, cheia de perigos e novas
emoções, e sempre com um pouco mais do que o necessário, com uma pitada do extraordinário!
Agora, para finalizar com uma tirada infame:
Ah, esqueci de contar? O blog mudou. Agora eu não vou falar mais
“sobre bruxaria”. Agora eu só vou mostrar o que é viver o encanto. Não
acredita? Como é que você leu este post até o final? Definitivamente, você está sob o meu.
Um comentário:
Fantástico post mais to revirando o blog pra encontrar as postagens de Bruxaria, algo daquele nível não pode sumir assim. Entendo que ciclos começam e acabam mais sou apagado em coisa boa. Apesar do nível do blog nunca ter baixado.
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